segunda-feira, 1 de agosto de 2016

domingo, 31 de julho de 2016

Tome Posse 1: A conversão passa por aqui



(Mateus 6,1-6.16-18)

Todo propósito de transformação exige mudança de comportamento, de hábitos, de atitudes... de vida. Esta mudança recebe o nome de CONVERSÃO, ou seja: RENÚNCIA DA VONTADE OU AUTO-DOMÍNIO sobre o estilo de uma vida velha.

É um processo diário em que existem lutas e mais lutas. Pelas nossas próprias forças, jamais atingiremos a CONVERSÃO. Mas Jesus, sabendo já das dificuldades pelas quais haveríamos de passar, nos deixou uma receita com três medicamentos espirituais, juntamente com a posologia recomendada.

ORAÇÃO – Relacionamento íntimo com Deus. Há uma frase que diz: “A Oração é a força do homem e a fraqueza de Deus.” Por isso São Paulo acentua: “Orai sem cessar!” E aqui não se trata de orações com palavras, mas da sintonia constante com Deus. Oração silenciosa de coração para coração.

CONFISSÃO – O Sacramento do Perdão, da Reconciliação. “Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados.” A Santa Igreja Católica – em um dos seus mandamentos – diz: “Confessar-se pelo menos uma vez cada ano pela Páscoa da Ressurreição.” Isso não significa que não possamos nos confessar uma vez por mês, o que seria normal. Neste Sacramento Deus nos acolhe, perdoa e abraça na pessoa do Sacerdote. Enquanto o pecador anda, a Misericórdia corre.

EUCARISTIA – Quer dizer AÇÃO DE GRAÇAS. É o Sacramento do Amor. “Tomai todos e comei. Isto é o meu corpo que será entregue por vós. Fazei isso em memória de mim.” Alimento indispensável e fundamental para a nossa vida interior, a ponto de Jesus afirmar: “Quem não comer a carne do Filho do Homem nem beber o seu Sangue, não terá a vida.”

Sem estes três medicamentos espirituais, nenhum ser humano é capaz de sobrepujar-se e converter-se. TOME POSSE!

Antonio Luiz Macêdo
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sábado, 30 de julho de 2016

Formação Família: O Sonho de Deus





Desde antes de todos os tempos, e ainda nada havia sido criado, Deus gestava no seu coração a Família. Depois do dom da vida o maior de todos os dons, de todas as graças, de todos os presentes outorgado à obra prima de sua Criação – o Homem e a Mulher.

Deus é FAMÍLIA (Pai e Filho e Espírito Santo), e criando-nos à sua imagem e segundo à sua semelhança, através da Bênção Original, nos tornou cooperadores seus na geração da vida, fazendo-nos Família.

Quatro missões nos foram dadas: “crescei, multiplicai-vos, povoai a terra e submete-a.”

Somos responsáveis pelo Sonho de Deus. É tempo de refletir sobre as nossas atitudes de Família. Seremos, porventura, a Família que Deus quer?

Antonio Luiz Macêdo
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Fontes: CIC –Catecismo da Igreja Católica; FC – Familiaris Consortio; CF – Carta às Famílias; HV – Humanae Vitae.




sexta-feira, 29 de julho de 2016

A riqueza da pobreza

Parece-nos paradoxal, mas é uma realidade o significado do título.

Existe uma riqueza visível naqueles que são pobres de espírito, e aos quais Jesus cita no evangelho: é o DESAPEGO.

Os apegos às coisas do mundo nos deixam presos, cativos, submissos; enquanto que o desapego, nos deixa livres de todos os grilhões. Esta, sim, é uma riqueza que a pobreza nos dá.

Antonio Luiz Macêdo
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quinta-feira, 28 de julho de 2016

A“casa” do capeta



A liberdade religiosa a que a Constituição do nosso País se refere, não me parece inteligível a ponto de expressar claramente os limites de bom senso, da moral e da ética, necessários para que ela não passe de liberdade a “libertinagem”. Licenciosidade expressa, ao vivo e a cores, dentro de um “pastorismo” herético, exibicionista e desmedido em métodos e ações, que “travestizam” o Homem – criado à imagem e semelhança de Deus – em fantoche do capeta.
           
O profeta Ezequiel grita para esses “atalhadores” de ovelhas: “Eis o que diz o Senhor Javé: ai dos pastores de Israel que só cuidam do seu próprio pasto. Não é seu rebanho que devem pastorear os pastores? (Ez 34,2)
         
 A proximidade do final dos tempos, Jesus agrega ao surgimento de um falso “profetismo carcaraniano” (pega, mata e come), que está expresso neste oráculo de Senhor, quando ele denuncia: “Ai dos pastores de Israel que só cuidam do seu próprio pasto”. E com um agravante abominável aos olhos do Senhor: cuidam do próprio pasto, utilizando como meios para alcançar seus objetivos, a falsidade ideológica, a lavagem cerebral e a extorsão. Somando-se a isso, a execração pública a que as ovelhas são submetidas, em detrimento de uma suposta possessão, onde o diabo, de paletó e gravata, agarra e puxa pelos cabelos o outro que não se deixa agarrar. E o espetáculo continua.

Quantas vezes Jesus nos alerta nas palavras do Evangelho! “Guardai-vos dos falsos profetas. Eles vêm a vós disfarçados de ovelhas, mas por dentro são lobos arrebatadores!” (Mt 7,15). E eles andam por aí. Os lobos vorazes dos quais nos fala Jesus, transfiguram-se até em leões: “Sede sóbrios e vigiai! Vosso adversário, o demônio, anda ao redor de vós como o leão que ruge, buscando a quem devorar. (1Pd 5,8) Por que se deixar enganar? Por que se deixar conduzir e seduzir por este “pastorismo bolsal”? Para que pedir, onde não se recebe? Para que buscar, onde não se encontra? Para que bater, se a porta aberta aponta as veredas do abismo onde você sucumbirá? É disso que o diabo gosta.

“Porque se levantarão falsos cristos e falsos profetas, que farão milagres a ponto de seduzir, se isto fosse possível, até mesmo os escolhidos. Se, pois, vos disserem: Vinde, ele está no deserto, não saiais. Ou: Lá está ele em casa, não o creiais”.
(Mt 24,24-26)
Nós dizemos que somos cristãos, somos de Jesus, Jesus é o Senhor da nossa vida e da nossa história, ele é o nosso Salvador e Redentor, e quando ouvimos falar que ali há milagres, acolá sinais e prodígios, nem esperamos a constatação de alguém, fazemos questão de ver e fazer a propaganda gratuita. E Jesus nos diz: “Não saiais. Não creiais”.

Quando amadureceremos a nossa fé? Quando você deixará de dar ouvidos às vozes da iniqüidade, para escutar somente a voz do Pastor? Você conhece a sua voz. Ele cuida de você. São Paulo exorta os habitantes de Corinto, dizendo: “Eu vos dei leite a beber, e não alimento sólido que ainda não podíeis suportar. Nem ainda agora o podeis, porque ainda sois carnais”. (1Cor 3,2). Não somos mais bebezinhos que só se alimentam de leite. Se estamos assim ainda, urge uma conscientização cristã séria e firme, dentro de um testemunho coerente, sensato e intrépido.

Jesus nos alerta mais uma vez: “Levantar-se-ão muitos falsos profetas e seduzirão a muitos. E, ante o progresso crescente da iniqüidade, a caridade de muitos esfriará. Entretanto, aquele que perseverar até o fim será salvo. (Mt 24,11-13). Que promessa maravilhosa! Ela reacende no coração a esperança tantas vezes mutilada, e agora regenerada, restaurada, renovada pelo poder da palavra do Senhor. “Aquele que perseverar até o fim será salvo”. Salvos dos falsos profetas; salvos do “profetismo bolsal e herético”; salvos do “profetismo carcaraniano”; e sobretudo, salvos do capeta, que tem residência fixa e passaporte.

Antonio Luiz Macêdo
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quarta-feira, 27 de julho de 2016

A Chuva 1



a              a             a             a             a             a          a               

c             c             c             c             c             c           c
h             h             h            h             h             h           h
u             u             u            u             u             u              u
v             v             v            v             v             v              v
a             a             a            a             a             a              a

c             c             c             c             c             c              c
a             a             a             a             a            a              a
i             i              i              i              i              i              i
E eu estou sozinho,
Sem ninho, carinho,
Caminho ou calor.
Por fora e por dentro
O frio me consome,
Não some e tem nome:
Perdido de amor.
O abraço perdeu-se,
O beijo encantou-se,
O riso calou-se
E o tempo parou.
Só a chuva não para,
O vento não cala,
E anoite assinala
O que não passou.

Antonio Luiz Macêdo
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terça-feira, 26 de julho de 2016

Pensamento 2



Os espinhos machucam e ferem; mas a beleza e o perfume da rosa nos fazem esquecer a dor. (MacLuAn)

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